Ippon
Oxiquímica Agrociência Ltda
Acaricida/Bactericida/Fungicida
ciproconazol (triazol) (80 g/L) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/L)

Informações

Número de Registro
35323
Marca Comercial
Ippon
Formulação
SE - Suspo-Emulsão
Ingrediente Ativo
ciproconazol (triazol) (80 g/L) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/L)
Titular de Registro
Oxiquímica Agrociência Ltda
Classe
Acaricida/Bactericida/Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Peronospora manshurica
Míldio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática

Conteúdo da Bula

                                    1-19




                                                                                                BULA
                                                                                             IPPON®
                                  Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o no 35323
COMPOSIÇÃO
 (2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
 (CIPROCONAZOL).....................................................................................................................................................80,00 g/L       ( 8,00% m/v)
 Dicopper chloride trihydroxide (OXICLORETO DE COBRE)....................................................................................420,00 g/L                                 (42,00% m/v)
 Outros Ingredientes...................................................................................................................................................824,20 g/L   (82,42% m/v)

                         GRUPO                                                                     3                                                           FUNGICIDA
                         GRUPO                                                                    M01                                                          FUNGICIDA


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida/Bactericida de ação multissítio e sistêmica.

GRUPOS QUÍMICOS: Triazol e Inorgânico.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspoemulsão (SE)

TITULAR DO REGISTRO/FORMULADOR/MANIPULADOR/IMPORTADOR:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FABRICANTE DO PRODUTO:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

TITULAR DO REGISTRO/FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
OXICLORETO DE COBRE TÉCNICO OXIQUÍMICA – Registro MAPA no 04109
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

CIPROCONAZOL TÉCNICO PROVENTIS - Registro MAPA no 30419
JIANGSU SWORD AGROCHEMICALS CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Coastal Industrial Park – 224500 Binhai, Jiangsu Province – China

SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
No 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Shangyu – 312369
Shaoxing, Zhejiang Province – China

CIPROCONAZOL TÉCNICO DINAGRO - Registro MAPA no TC09820
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road, No 1165, Ningbo Chemical Industry Zone Zhenhai – 315040 – Zhejiang – China

CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO II – Registro MAPA no 12517
JIANGXI SYNICA ENTERPRISE CO., LTD.
Gold Hill, Hengfeng, Yongxiu, Jiangxi – China

TECNOMYL S.A.
Parque Industrial Avay, Villeta, Central – Paraguai

Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
                                                                                                      2-19




CYPROCONAZOLE TÉCNICO FB – Registro MAPA no 8219
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone - 226407 Rudong, Jiangsu Province – China

FORMULADOR/MANIPULADOR:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

                                     Nº do lote ou partida:
                                     Data de fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                                     Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                    EM SEU PODER.

               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                          Indústria Brasileira

                      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO MUITO PERIGOSO
                                   AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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                                       MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
O IPPON® é um produto sistêmico e de contato (protetor) com ação multissítio, que contém Ciproconazol
(biossíntese de esterol em membranas) e Oxicloreto de Cobre (coagulador de protoplasma) devendo ser utilizado
em pulverizações preventivas.

MODALIDADE DE USO:
Aplicação foliar.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                   DOENÇA                                   DOSAGENS UTILIZADAS
                                                                    Dose p.c.                    Dose a.i.             No de
 CULTURA                                   Nome
                   Nome Comum                             L/100 L de                   g/100 L de                    Aplicações
                                         Científico                            L/ha                         g/ha
                                                             água                         água
                                            Puccinia                                     16+84 -          32+168 -
 Amendoim              Ferrugem                            0,2 - 0,4         0,4 - 0,8                                   3
                                            arachidis                                    32+168            64+336
                                            Hemileia                                                      48+252 -
     Café              Ferrugem                                -             0,6 - 1,0      -                            3
                                            vastatrix                                                      80+420
  Cana-de-            Ferrugem                                                                            64+336 -
                                       Puccinia kuehnii        -             0,8 - 1,0      -                            4
   Açúcar             Alaranjada                                                                           80+420
                                        Colletotrichum
                      Antracnose
                                       gloeosporioides
                       Ferrugem         Uromyces pisi
    Ervilha                                                    -            0,25             -            20+105         2
                     Mancha-de-
                                       Ascochyta pisi
                     Ascochyta
                         Oídio          Erysiphe pisi
                     Mancha-de-           Alternaria
                      Alternaria           helianthi
   Girassol                                                    -            0,25             -            20+105         2
                                          Erysiphe
                         Oídio
                                       cichoracearum
                                        Colletotrichum
                      Antracnose
                                       gloeosporioides
   Lentilha            Ferrugem         Uromyces pisi          -            0,25             -            20+105         2
                     Mancha-de-
                                       Ascochyta pisi
                     Ascochyta
                      Ferrugem          Phakopsora                                        48+252 -        48+252 -
                                                           0,6 - 1,2      0,6 - 1,2                                      3
                       Asiática          pachyrhizi                                        96+504          96+504
                    Crestamento-        Cercospora
                        Foliar            kikuchii                                                        48+252 -
                                                               -          0,6 - 1,0          -                           3
                                        Peronospora                                                        80+420
                         Míldio
                                        manshurica
                                      Diaporthe
                                      ueckerae/miricia
                                      e

                  Quebramento de      Diaporthe
                      Hastes          longicolla

     Soja                             Colletotrichum
                                      truncatum
                                      Colletotrichum
                                      cliviicola/clivae                                                   40+210 -
                                                               -          0,5 - 1,2          -                           3
                                                                                                           96+504
                                      Cercospora
                                      flagelaris
                                      Fusarium
                    Podridão de       incarnatum
                   Grãos e Vagens
                                      Fusarium
                                      equiseti
                                      Fusarium
                                      proliferatum
- p.c.: Produto Comercial; - a.i.: Ingrediente Ativo.


Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
                                                                                                                         4-19




Número, Época e Intervalo de Aplicação:
OBSERVAÇÃO: As doses variam de acordo com o nível de infecção. Em caso de alta infecção e com o
desenvolvimento da cultura e maior crescimento da planta, usar a maior dose recomendada. Não exceder as doses
recomendadas.

 AMENDOIM:                 Iniciar as aplicações (preventivas) no período do florescimento, repetindo com intervalos de 15
                           dias. Utilizar 03 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da
                           doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a
                           condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de calda: 200 L/ha.
                           Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo
                           registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5 % v/v da calda
                           ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 CAFÉ:                     Iniciar as aplicações (preventivas), repetindo com intervalos de 45 dias. Utilizar 03 aplicações.
                           Volume de calda: 400 L/ha. Adicionar o óleo vegetal/adjuvante VEGET’OIL® AD ou óleo
                           vegetal/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                           a concentração de 0,5 % v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 CANA-DE-                  Iniciar as aplicações (preventivas), repetindo com intervalo de 30 dias. Utilizar 04 aplicações.
 AÇÚCAR:                   Volume de calda: 100 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                           mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                           a concentração de 0,5 % v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 ERVILHA:                  Iniciar as aplicações de forma preventiva, repetindo em intervalos de 14 dias. Reaplicar quando
                           houver condições favoráveis às doenças, sempre de maneira preventiva. Utilizar 02 aplicações.
                           Volume de calda: 100-200 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                           mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                           a concentração de 0,5 % v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 GIRASSOL:                 Iniciar as aplicações de forma preventiva, repetindo em intervalos de 14 dias. Reaplicar quando
                           houver condições favoráveis às doenças, sempre de maneira preventiva. Utilizar 02 aplicações.
                           Volume de calda: 100-200 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                           mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                           a concentração de 0,5 % v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 LENTILHA:                 Iniciar as aplicações de forma preventiva, repetindo em intervalos de 14 dias. Reaplicar quando
                           houver condições favoráveis às doenças, sempre de maneira preventiva. Utilizar 02 aplicações.
                           Volume de calda: 100-200 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                           mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder
                           a concentração de 0,5 % v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante;
 SOJA:                     Para o controle da Ferrugem Asiática, iniciar as aplicações (preventivas) no início do
                           florescimento, com intervalo de 14 dias entre as aplicações. A maior dose deve ser utilizada para
                           situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença
                           na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Utilizar
                           de 03 aplicações. Volume de calda: 100 L/ha. Adicionar o óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou
                           óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não
                           exceder a concentração de 0,5 % v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
                           Para o controle de Crestamento-Foliar e Míldio, iniciar a aplicação (preventiva), no início do
                           florescimento (R1) com intervalo de 14 dias entre as aplicações. Utilizar 03 aplicações. A maior
                           dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis
                           e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao
                           desenvolvimento do fungo. Volume de calda: 150 L/ha. OBS: em condições que favoreçam o
                           aparecimento da doença antes do florescimento (R1), iniciar as aplicações preventivamente.
                           Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                           mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante;
                           Para o controle do Quebramento das Hastes e Podridão de Grãos e Vagens, iniciar a aplicação
                           (preventiva), a partir de 26 dias após a emergência com intervalo de 9 a 16 dias entre as
                           aplicações. Utilizar 03 aplicações. A maior dose e o menor intervalo devem ser utilizados para
                           situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença
                           na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do patógeno.
                           Volume de calda: 150 L/ha. Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação do óleo
                           mineral/adjuvante       ORIX®    AD     ou    óleo    mineral/adjuvante     recomendado      pelo
                           registrante/fabricante.


Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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Modo de aplicação: IPPON® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa (ausente de
contaminantes) e aplicado na forma de pulverização aérea e/ou terrestre, para as culturas registradas. Agitar
vigorosamente o produto na embalagem antes da diluição, mantendo agitação constante da calda no tanque de
pulverização.

Preparo da Calda: o responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5, ideal para
a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a
altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto.
Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo
dia da preparação da calda. Adicionar o óleo mineral ou vegetal/adjuvante ORIX® AD ou VEGET'OIL® AD ou óleo
mineral ou vegetal/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante à calda após o produto. Não exceder a
concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                CULTURAS                                              INTERVALO DE SEGURANÇA
                 Amendoim                                                      30 dias
                    Café                                                       30 dias
               Cana-de-Açúcar                                                  30 dias
                   Ervilha                                                     30 dias
                  Girassol                                                     21 dias
                  Lentilha                                                     30 dias
                    Soja                                                       30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
A utilização do produto está restrita ao indicado no rótulo e/ou bula. Quando este produto for utilizado nas doses
recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. O produto quando diluído em água deverá ser utilizado
no mesmo dia. Não deve ser aplicado em associação com herbicidas. Após as aplicações, lavar interna e
externamente os pulverizadores, reservatórios, etc. Fitotoxidade para as culturas indicadas: O produto não é
fitotóxico para as culturas indicadas na dose e condições recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID):
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de sementes
sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, uso de
fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de doenças poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de fungicidas
de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. IPPON® é um bactericida e fungicida sistêmico e protetor
(multissítio) que contém os ingredientes ativos Ciproconazol e Oxicloreto de Cobre. Estes ingredientes ativos
apresentam dois diferentes modos de ação. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de
manejo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes
estratégias de manejo de resistência à fungicidas visando prolongar a vida útil dos fungicidas:

- Utilizar a rotação de fungicidas (alternância) com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
- Qualquer produto para controle de patógenos do mesmo grupo químico ou modo de ação não deve ser utilizado
em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos,
seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações do fungicida somente na época, dose e nos intervalos de aplicação de acordo com a
bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação, manejo de resistência e consequente manutenção
de eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

                      GRUPO                              3                                 FUNGICIDA
                      GRUPO                             M01                                FUNGICIDA

O produto IPPON® é composto por Ciproconazol e Oxicloreto de Cobre, que apresenta mecanismo de ação
sistêmico e atividade com ação multissítio e pertencente, respectivamente, aos grupos 3 e M01, segundo a
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

RESTRIÇÕES DE USO/RECOMENDAÇÕES/INCOMPATIBILIDADES:
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. As águas de pulverização devem ser de boa
qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5 e menor que 8, ideal para a aplicação do produto. Não deve
ser aplicado em associação com herbicidas. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores,
reservatórios, etc. Incompatibilidades: O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais
como: Sulfato de Zinco e Sulfato de Manganês.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
A aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal e vertical com o produto IPPON® é recomendada
para todas as culturas indicadas nesta bula. Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (vortex) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone ou leque, sempre atendendo aos
limites de pressão mínima para cada modelo de ponta.

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra vertical: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de arrasto
ou acoplados a trator, de jato transportado (turbo atomizadores) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone vazio ou cone cheio, sempre
atendendo aos limites de pressão para cada modelo de ponta. Ficar atento a recomendação de espaçamentos e
posicionamentos dos bicos de acordo com a altura das plantas, conforme indicação no catálogo de pontas de
pulverização do fabricante.

- Equipamento de aplicação: antes de realizar a aplicação de produtos fitossanitários inspecionar os componentes
do circuito hidráulico do pulverizador. Verifique se há vazamentos e se houver repare adequadamente. Verifique se
as partes móveis do pulverizador estão protegias e sempre fique atento para evitar acidentes. Verifique se o sistema
de agitação de calda dentro do tanque do pulverizador está promovendo a agitação constante da calda. Verifique
se os filtros estão limpos, desobstruídos e se estão com malha adequada (recomenda-se filtros de 50 a 80 mesh).
Verifique o funcionamento do manômetro. Verifique se há presença de mangueiras mal posicionadas sobrepondo
e/ou interferindo na aplicação, de forma a evitar falhas ou desuniformidade da aplicação. Verifique a uniformidade
de vazão das pontas de pulverização e caso haja alteração superior a 10% de uma ou duas pontas conforme vazão
indicada no manual do fabricante para uma dada pressão proceder com a substituição de todas a(s) ponta(s) por
nova(s) ponta(s). Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula.

- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores convencionais: a seleção correta da ponta de
pulverização é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura e retenção do produto no alvo, assim como
na mitigação de deriva. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização do tipo leque ou cone,
considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que apresentem classe de
gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual 10% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos inferiores a 10
km/h, temperatura inferiores a 250C e umidade relativa do ar superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra,
Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre
177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização
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Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto.
Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do
produto (sem falhas ou escorrimento) nos terços inferior, médio e superior das plantas e ou partes externas e
internas das plantas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo de pontas ou bicos de pulverização.

- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores eletrostáticos: a seleção correta do espectro de gotas
é um dos parâmetros mais importantes para performance dos pulverizadores eletrostáticos. Recomenda-se pontas
de pulverização do tipo cone que apresentem classe de gotas muito finas (Dv0.5 entre 80 e 120 micra). Com esta
técnica de aplicação as condições meteorológicas devem ser rigorosamente monitoradas levando em consideração
a presença de ventos inferiores a 10 km/h, temperatura inferiores a 30 0C e umidade relativa do ar superior a 50%.
Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado,
consultar a recomendação do fabricante do sistema de aplicação eletrostático.

- Velocidade do equipamento: selecionar a velocidade de pulverização adequada às condições do terreno e do
equipamento, com vistas a minimizar as oscilações verticais e horizontas nos pulverizadores de barra de
pulverização horizontal e, consequentemente, evitar distribuição desuniforme do produto aplicado. Nestes tipos de
pulverizadores a aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em menor oscilação da barra
e menor arraste das gotas pelo vento, consequentemente, melhor cobertura e deposição do produto na área alvo.
Em pulverizadores equipados com controlador de vazão atentar com relação a influência da velocidade de
deslocamento do pulverizador na pressão de trabalho. Nestes equipamentos, quando adotada baixa velocidade de
deslocamento há produção de gotas maiores e o risco de falha na abertura do leque aspergido com gotas, por outro
lado, em alta velocidade de deslocamento há produção de gotas menores e maior potencial de deriva.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo da ponta de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de ponta adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho há produção de gotas maiores e em maiores pressões
de trabalho há produção de gotas menores e mais propensas a deriva. Recomenda-se adotar pressões
intermediárias de acordo com o catálogo do fabricante de pontas. Para pulverizadores de barra horizontal evite
pressões iguais ou inferiores a 20 PSI para evitar deficiência de vazão devido a presença do anti-gotejo no corpo
dos bicos de pulverização. Da mesma forma evite pressões superiores a 80 PSI para evitar o desgaste prematuro
das pontas e riscos de danificar o circuito hidráulico do pulverizador. E sempre que for necessário elevar o volume
de aplicação, optar por pontas de maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Para
pulverizadores de barra vertical recomenda-se mínima de 4 Bar ou 60 PSI e máxima de 15 Bar ou 210 PSI, em
complemento, sempre verifique o posicionamento dos bicos em relação a cultura para evitar a aplicação em áreas
não alvo.

- Altura de barras para pulverizadores de barra horizontal: a barra deverá estar posicionada em distância
adequada para distribuição uniforme do produto no alvo, conforme recomendação do fabricante de pontas de
pulverização. A altura ideal da barra de pulverização está diretamente ligada ao espaçamento entre bicos e ao
ângulo de abertura do jato aspergido da ponta. Menores espaçamentos entre bicos permitem o uso de menores
alturas de barra. Já quanto ao ângulo de abertura do jato aspergido pela ponta, maiores ângulos permitem menores
alturas de barra. Sempre que for dimensionar a altura da barra de pulverização considerar a planta mais alta na área
onde será realizado o tratamento fitossanitário. Menores distâncias do que o ideal, podem provocar desuniformidade
de distribuição do produto. Por outro lado, quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser
atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e
pelo vento.

Aplicação Aérea: sempre respeitar as distâncias seguras obrigatórias conforme Instrução Normativa (IN) 2/2008
do MAPA que exige 250 metros de distância em relação a aglomerados animais, recursos hídricos, mananciais e
moradias isoladas e 500 metros de distância de centros urbanos e bairros de cidades. Sempre monitorar a direção
do vento, sendo recomendado aplicações com vento de través ou de proa. Sempre contratar o serviço de aplicação
aérea de empresas legalizadas, especializadas e certificadas do ponto de vista de qualidade de aplicação e, sob
orientação de um Engenheiro Agrônomo ciente das exigências da lei vigente. A aplicação deve ser interrompida,
imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidas na operação sejam
expostos ao produto. Por se tratar também de um produto de contato (Oxicloreto de Cobre) de ação multissítio,
IPPON®, este deverá ser aplicado de modo a proporcionar uma melhor e mais uniforme cobertura possível das
folhas, ramos e frutificações, tanto na parte interna como externa da planta. Logo, seguir todas as recomendações
e orientações desta bula.
Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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A aplicação aérea com o produto IPPON® é recomendada para todas as culturas indicadas nesta bula.

- Equipamento de aplicação: proceder com a calibração e regulagem da aeronave para assegurar uma distribuição
uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Verificar se a vazão dos bicos está adequada para a velocidade
de voo, faixa de aplicação e volume de calda adotados, assim evitando a sobreposição ou falha entre as faixas de
aplicação. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula quanto a dose e volume de aplicação.

- Volume de aplicação (taxa de aplicação): recomenda-se o volume de aplicação entre 10 a 50 litros por hectare.
A mistura em tanque com outros produtos pode exigir adequação da taxa de aplicação. Não há necessidade de uso
de bicos na região da barriga da aeronave se adotado volume de aplicação inferior a 30 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização: a seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa
cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pontas de pulverização de energia hidráulica (bicos leque ou disc
core) para volumes de aplicação superiores a 10 L/ha adequando a quantidade de pontas e vazão exigida para o
volume de aplicação escolhido. Utilizar bicos de energia centrifuga (bicos atomizadores rotativos) para volumes de
aplicação inferiores a 15 L/ha adequando a quantidade de bicos e vazão exigida para o volume de aplicação
escolhido. Em aeronaves configuradas com bicos leque ou disc core não ultraar 75% do uso da asa com bicos
na barra. As melhores configurações de bicos na barra devem ser a) toda barra preenchida com bicos e b) barra
preenchida de forma imediatamente alternada com e sem bicos. Em aeronaves configuradas com bicos
atomizadores rotativos não ultraar 65% do uso da asa com bicos na barra. As melhores configurações de bicos
atomizadores rotativos são com espaçamento ≥ 50 cm entre a fuselagem e os primeiros bicos da raiz da asa direita
e esquerda. Para atender ao espectro de gotas recomendado, em aeronaves configuradas com bicos leque ou disc
core deverão ser realizados ajustes na pressão e na angulação dos bicos na barra. Já para aeronaves configuradas
com bicos deverá ser ajustado o ângulo das pás. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização
do tipo leque ou cone, considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que
apresentem classe de gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual
10% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50%
do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do
volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos inferiores
a 10 km/h, temperatura inferiores a 250C e umidade relativa do ar superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra,
Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre
177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização
adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto.
Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do
produto nos terços inferior, médio e superior das plantas. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas de
pulverização, pressão de trabalho, faixa de aplicação e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do
fabricante no catálogo dos bicos de pulverização.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo de bicos de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de bico adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Independentemente do tipo de bicos adotar pressão
mínima de 30 PSI para facilitar o fluxo de calda na barra. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho (inferior a 20 PSI) há possibilidade de falha na abertura
do leque e produção de gotas finas devido a quebra destas gotas em contato com o ar em alta velocidade. Já em
pressões altas (acima de 60 PSI) para alguns bicos de pulverização pode haver maior produção de gotas finas e,
consequentemente, deriva. Portanto, recomenda-se adotar pressões intermediárias (entre 30 e 50 PSI).

- Altura de voo e faixa de aplicação: Altura de voo deverá ser de no mínimo 25% da envergadura total da aeronave
e de no máximo de 50% da envergadura total da aeronave. Por exemplo, para aeronaves com envergadura de 12
metros adotar a altura mínima de 3 m e a altura máxima de 6 m. O dimensionamento da faixa de aplicação efetiva
da aeronave evita sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação, realize a avaliação com uso da técnica de
espectrometria de fio ou com uso de papeis hidrossensíveis. Todos os componentes do circuito hidráulico da
aeronave devem estar inspecionados e com funcionamento adequado, sendo que o responsável pela aplicação
deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de
contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 5 e 15 km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento no início do dia e no final da tarde pode
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indicar situação de inversão térmica e a aplicação deve ser reavaliada. A topografia do terreno pode influenciar os
padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas
velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Sempre verifique a direção do vento antes
de realizar a aplicação. Não é recomendada aplicação com vento de calda, ou seja, no mesmo sentido de voo da
aeronave.

- Temperatura e umidade relativa do ar: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis de alta umidade
relativa do ar e baixas temperaturas. Não seguir estas diretrizes aumenta o risco de perdas, falhas e erros na
aplicação, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de
umidade relativa do ar menores que 50% e temperaturas maiores que 30ºC. Não aplicar o produto em temperaturas
muito baixas (inferiores a 10ºC) ou com previsão de geadas.

- Período de chuvas: Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

É recomendo que seja realizado o arquivamento de todos os dados referentes as condições de aplicação
durantes as aplicações. As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro
Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e
ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é
responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a
tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o
sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira
lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água
por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/ aspersores internos do
tanque. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15
minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as
pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a
terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Para aeronaves e pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada, a limpeza e descarte devem ser efetuados em local
adequado. Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério
do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações
técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM                            DA    EMBALAGEM        OU   TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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               AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA/MS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
uso durante a aplicação;
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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separado das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                   - Pode ser nocivo se ingerido.
                                   - Pode ser nocivo em contato com a pele.
                                   - ATENÇÃO: Nocivo se inalado.
   ATENÇÃO
 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
 rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
 ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
 lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
 e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Inalação: ATENÇÃO: NOCIVO SE INALADO. Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou
 dificuldades respiratórias. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

Antídoto e Tratamento: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático e de e: remover a fonte de
exposição, descontaminar o paciente e proteger as vias respiratórias.

                                               INTOXICAÇÕES POR IPPON®
                                                 - Informações Médicas -

 Grupo Químico                              Triazol + Inorgânico
 Classe Toxicológica                        CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
 Vias de Exposição                          Oral, inalatória, dérmica e ocular
 Toxicocinética                             Ciproconazol: Em ratos a absorção foi quase que completa (pelo menos
                                            86%), independente do nível de dose ou regime (intubação gástrica ou
                                            injeção na veia femural). Os níveis mais elevados foram observados no
                                            fígado e no córtex adrenal, seguido da gordura renal, rins e baço. Não houve
                                            nenhuma retenção especial de materiais derivados do composto nos ratos e
                                            a dosagem múltipla não influenciou o padrão de distribuição (não houve
                                            acumulação significativa). O Ciproconazol foi extensivamente metabolizado
                                            pelo rato, independente da rota ou regime de dose e sexo do animal teste.
                                            As principais vias de metabolismo são as seguintes: eliminação oxidativa do
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                                       anel triazole, hidroxilações da cadeia lateral que possui o anel ciclopropil,
                                       quebra oxidativa do anel ciclopropil e eliminação do anel lateral que possui
                                       o anel ciclopropil, seguida por oxidação. Um total de cerca de 35 metabólitos
                                       foram detectados em ratos, entre os quais 13, de maior significância, foram
                                       isolados. O produto e/ou seus metabólitos foram eliminados do sangue com
                                       uma meia-vida de eliminação de cerca de 30 horas e sem diferença
                                       significativa das vias e regimes de dosagem. Após 168 horas da dosagem,
                                       a eliminação principal ocorreu através da bile, em fezes (60 a 75%; sendo
                                       que 90% dessa quantidade dentro das primeiras 24 horas) e urina (30 a
                                       40%). Após 7 dias, os resíduos nos órgãos e tecidos foram muito baixos e
                                       não houve retenção significativa do composto e/ou seus metabólitos nos
                                       ratos, nas condições testadas.
                                       Cobre: O cobre é principalmente absorvido através do trato gastrointestinal.
                                       Os sais de cobre especialmente irritantes. Exposição oral: a absorção de
                                       sais de cobre parece ocorrer primeiramente no estômago e no duodeno,
                                       onde as condições ácidas favorecem a solubilização. Evidências mostraram
                                       que, após a ingestão de sais clorados de cobre, eles se deslocam para a
                                       corrente sanguínea dentro de 1 a 3 horas. Estudo com homens mostraram
                                       que, do total de sais ingeridos, cerca de 20-60% são absorvidos pelo trato
                                       gastrointestinal e o resto é excretado com as fezes. Uma vez que é
                                       absorvido, ele é transportado para o fígado ligado à albumina. O fígado é
                                       crítico para a homeostase do cobre. Este é fracionado e excretado através
                                       da bile ou incorporado em proteínas intra ou extracelulares. A rota primária
                                       de excreção é a bile. O transporte de cobre para os tecidos periféricos é
                                       realizado ligado à albumina sérica, ceruloplasmina ou complexos de baixo
                                       peso molecular.
 Mecanismos de Toxicidade              Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                                       desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
                                       responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a
                                       integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este
                                       modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes
                                       também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis
                                       importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação
                                       das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não
                                       há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em
                                       humanos em decorrência da exposição ao Ciproconazol.
                                       Cobre: O cobre é incorporado no organismo a um grande número de
                                       proteínas estruturais e catalíticas. A toxicidade bioquímica do cobre é
                                       derivado de seus efeitos na estrutura e função de biomoléculas tais como o
                                       DNA, membranas e proteínas, de forma direta ou mediante mecanismos
                                       envolvendo radicais de oxigênio. Os compostos de cobre absorvidos são
                                       rapidamente transferidos para as hemoglobinas, podendo causar edema
                                       renal, necrose hepática e renal.
 Sintomas e Sinais Clínicos            Ciproconazol: Ingestão: Em ratos tratados com Ciproconazol ocorreram
                                       sintomas não específicos como fraqueza, desorientação, pele áspera,
                                       diminuição dos movimentos, flacidez, exoftalmia, lacrimejamento e
                                       distúrbios respiratórios. Inalação: Em estudos de toxicidade inalatória, os
                                       animais apresentaram leve sedação, dispneia e pelos eriçados. Ocular: Foi
                                       considerado levemente irritante para os olhos. Em estudos de toxicidade
                                       subcrônica causou diminuição no ganho de peso e decréscimo na bilirrubina,
                                       no colesterol total, HDL, triglicerídeos, proteína total, e aumento na
                                       contagem de plaquetas, fosfatase alcalina, gama glutamil transferase e no
                                       peso absoluto e relativo do fígado e peso relativo dos rins e cérebro. Pele:
                                       Alguns indivíduos podem ocasionalmente apresentar reações cutâneas
                                       locais quando expostos através de contato direto ao Ciproconazol.
                                       Cobre: Os principais alvos atingidos em caso de intoxicação decorrente da
                                       exposição a sais inorgânicos de cobre são: trato gastrointestinal, sistema
                                       cardiovascular, sistema hematopoiético, fígado, rins e sistema nervoso.
                                       Ingestão: Pode ser percebido gosto metálico na boca, podendo ocorrer dor

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                                       abdominal, especialmente no epigástrio, náusea, vômito e diarreia;
                                       sangramento gastrointestinal e ulceração (em casos graves); letargia, dor de
                                       cabeça, fraqueza muscular, vertigem, taquicardia, hipotensão, dispneia,
                                       icterícia, elevação nos níveis de transaminases e bilirrubina, insuficiência
                                       hepática, necrose centrolobular, estase biliar e disfunção renal, incluindo
                                       elevação nos níveis de uréia, anúria, oligúria, albuminúria e acidose. Ainda
                                       pode haver hemólise, hemoglobinúria, hematúria e hemorragia
                                       gastroinstestinal maciça. Cianose por metahemoglobinemia pode ocorrer
                                       em raras ocasiões. A morte pode ocorrer devido a choque, falência hepática
                                       ou renal. Efeitos gastrointestinais também têm sido reportados após
                                       ingestão repetida de água com altas concentrações de cobre, e insuficiência
                                       hepática tem seguido à ingestão crônica de cobre. Inalação: Pode ocorrer
                                       sensação de queimação, irritação e vermelhidão da garganta, tosse,
                                       dificuldade respiratória, espirro, naúsea, vômito, calafrio e febre. Pele:
                                       Exposição dérmica não tem sido associada a toxicidade sistêmica, mas o
                                       cobre pode induzir respostas alérgicas em indivíduos sensíveis, com
                                       aparição de manchas, coceira, eritema e dermatite, além de descolo ração
                                       esverdeada do cabelo, dentes e pele. Olhos: Pode ocorrer irritação,
                                       conjuntivite, edema palpebral, ulceração e opacidade corneal. A ação
                                       mecânica de partículas de cobre pode causar irritação ocular, uveíte,
                                       abscessos e perda de olho. Penetração de fragmentos finos pode provocar
                                       dano ocular grave.
 Diagnóstico                           Ciproconazol: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição
                                       e pela ocorrência de quadro clínico compatível.
                                       Cobre: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                                       ocorrência de quadro clínico compatível. Os sintomas de envenemamento
                                       dependem da duração da exposição e das características do sal de cobre.
                                       Sais de cobre são irritantes gástricos e corrosivos para a mucosa
                                       gastrointestinal, produzindo náusea, vômito, sangramento, letargia e dor de
                                       cabeça; falência hepática e renal (envenenamentos graves);
                                       metemoglobinemia e hemólise.
 Tratamento                            Ciproconazol: Realizar tratamento sintomático e de e de acordo com
                                       o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Monitoramento para
                                       hipotensão, disritmias, depressão respiratória e avaliação para a
                                       necessidade de intubação endotraqueal. Também monitorar para
                                       hipoglicemia, distúrbios eletrolíticos e hipóxia. Se a exposição for via
                                       inalatória, remova o paciente para local arejado e cheque quanto às
                                       alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie
                                       quanto às irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia.
                                       istre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate
                                       broncoespasmos com agonista beta 2, via inalatória, e corticosteroides, via
                                       oral ou parental.
                                       Exposição oral: - Não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
                                       deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. istre o
                                       carvão como uma pasta: A) ADULTO: 25 a 100 g de carvão em 240 mL de
                                       água. B) CRIANÇAS (1 a 12 anos): 25 a 50 g de carvão em 240 mL de água.
                                       Corrija os distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos. Monitore as funções
                                       renal e hepática.
                                       No caso de exposição ocular, lave os olhos expostos com quantidades
                                       copiosas de água ou salina a 0,9% a temperatura ambiente, por pelo menos
                                       15 minutos. Se a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
                                       paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. No caso de
                                       exposição dérmica remova a roupa contaminada e lave a área exposta com
                                       água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico,
                                       se a irritação ou dor persistir.
                                       Cobre:
                                       Exposição oral:
                                       A) Diluição: diluir imediatamente com 120 a 240 mL de água ou leite (não
                                       exceder 120 mL em uma criança).

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                                       B) A êmese é rápida e espontânea na maioria dos pacientes após ingestão
                                       de sais de cobre. ANTIEMÉTICOS são CONTRAINDICADOS após ingestão
                                       de sais CÁUSTICOS de cobre devido ao elevado risco de lesão da mucosa
                                       gastrointestinal e a possibilidade de mudanças graves no sistema nervoso
                                       central.
                                       C) Sais de cobre poder ser agentes cáusticos, com capacidade para
                                       danificar extensivamente as mucosas, inclusive com perfuração do trato
                                       gastrointestinal. Lavagem gástrica e istração de carvão ativado podem
                                       causar complicações posteriores. Entretanto, alguns clínicos têm utilizado
                                       estas técnicas com sucesso. Uma vez que o carvão ativado for istrado,
                                       é difícil observar os efeitos na endoscopia. Desde que há muita controvérsia
                                       nesse campo de atuação, a técnica a ser utilizada dependerá do julgamento
                                       médico.
                                       1) Lavagem gástrica pode ser indicada após ingestão de formas NÃO
                                       CORROSIVAS de cobre. Após a ingestão de um composto de cobre na
                                       forma corrosiva, como o sulfato cúprico, a lavagem gástrica não é indicada,
                                       pois o risco de causar perfuração pode superar o benefício potencial de
                                       remoção do material cáustico.
                                       2) Considere a lavagem gástrica após a ingestão de uma grande quantidade
                                       do produto, se ela puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente
                                       dentro de 1 h). Proteja as vias aéreas colocando o paciente em posição de
                                       Trendelenburg e em decúbito lateral esquerdo ou realize intubação
                                       endotraqueal. É necessário controlar as convulsões antes.
                                       Contraindicações: perda dos reflexos protetores das vias aéreas ou
                                       diminuição do nível de consciência em pacientes não intubados; após
                                       ingestão de formas corrosivas; presença de hidrocarbonetos (elevado
                                       potencial de aspiração); pacientes em risco de hemorragia ou perfuração
                                       gastrointestinal e ingestão não tóxica ou em pequenas quantidades.
                                       D) HIPOTENSÃO: uso de drogas vasoativas.
                                       E) ENDOSCOPIA: realizar endoscopia dentro das 24 horas para avaliar
                                       queimaduras em adultos ou em crianças com estridor, vômitos ou sialorreia.
                                       Também deve ser considerada em crianças com disfagia, recusa a deglutir,
                                       queimaduras orais extensas ou dor abdominal.
                                       F) O uso de corticóides é controverso. Considerar seu uso em queimaduras
                                       de segundo grau até 48 horas pós-ingestão do produto, em pacientes sem
                                       hemorragia gastrointestinal alta ou evidência de ruptura gastresofágica.
                                       Antibióticos são indicados para infecção ou em pacientes com perfuração
                                       gastresofágica.
                                       G) Há pouca experiência clínica no uso de agentes quelantes no tratamento
                                       de intoxicação aguda por cobre. Os dados sobre eficácia são derivados de
                                       pacientes com intoxicação crônica por cobre e de estudos em animais.
                                       Dimercaprol (BAL); penicilamina; ácido dimercapto-1-propanilsulfônico
                                       (DMPS) e ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) têm sido utilizados. 1) D-
                                       penicilamina: use somente se agentes menos tóxicos não estiverem
                                       disponíveis ou não forem tolerados. Dose usual para adultos: 1000 a 1500
                                       mg/dia dividida a cada 6 a 12 h. Dose usual para crianças: 10 mg/kg/dia
                                       inicialmente, aumentando gradualmente para 30 mg/kg/dia dividida em 2 ou
                                       3 vezes, conforme tolerado. Evitar se o paciente é alérgico à penicilina.
                                       Monitorar proteinúria, hematúria, exantema, leucopenia e trombocitopenia.
                                       2) Dimercaprol (BAL): istrar 3 a 5 mg/kg/dose intramuscular a cada 4
                                       h por 2 dias; depois a cada 4 a 6 h por 2 dias adicionais; depois a cada 4 a
                                       12 h por até 7 dias adicionais.
                                       H) CIRURGIAS: Para prevenir estenoses deve ser inserido um tubo
                                       nasogástrico após confirmação de queimaduras circunferenciais. Dilatação
                                       é indicada duas a quatro semanas se estenose é confirmada; caso não
                                       resolva o problema, deverá se proceder a inserção de tubo gástrico ou a
                                       transposição do cólon. Considerar laparotomia em pacientes com grave
                                       queimadura esofágica ou gástrica.
                                       Tratamento sintomático e de e:
                                       Ingestão: Lave a boca com água corrente. Beba água ou leite.
Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

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                                       Inalação: Remova o intoxicado para um local arejado. istre oxigênio
                                       se necessário.
                                       Pele: Lave com quantidade copiosa de água.
                                       Olhos: Lave com água corrente ou salina durante 15 a 20 minutos.
 Contraindicações                      Ciproconazol: A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                                       aspiração e desenvolvimento de pneumopatia química secundária.
                                       Cobre: - A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                                       aspiração e de pneumonite química.
                                       - Atropina. Fungicidas inorgânicos à base de cobre não são inibidores da
                                       colinesterase.
 Efeitos das Interações Químicas       Ciproconazol: Não foram relatados efeitos de interações químicas em
                                       humanos.
                                       Cobre: Não há casos identificados de incompatibilidades.
 Atenção                               Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico
                                       e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                       (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                                       Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                                       Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de
                                       Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                       Telefone de Emergência da Empresa: OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA
                                       LTDA.: (16) 3209-1313
                                       Endereço Eletrônico da Empresa: www.oxiquimica.com.br
                                       Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO OU, QUANDO
DISPONÍVEIS, PARA O SER HUMANO:
Ciproconazol: Não há dados disponíveis para o ser humano. O mecanismo de ação do Ciproconazol consiste na
biossíntese de esterol em membranas. O sítio de ação é a C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51).
Está no grupo de DMI-fungicidas (inibidores da desmetilação) (SBI: Classe I). O Ciproconazol é absorvido de forma
rápida e extensiva com uma biodisponibilidade de mais de 86%, sendo rapidamente distribuído. Os resíduos estão
associados com órgãos de eliminação (rins, fígado e pâncreas) e também o baço e glândulas suprarrenais, sendo
que não houve evidência de acumulação em nenhum dos tecidos do rato. O Ciproconazol é extensivamente
metabolizado, com um número maior de metabólitos identificado na urina comparado com as fezes. As reações
metabólicas predominantes no rato foram a) eliminação oxidativa do anel triazol, b) hidroxilação do carbono que
carrega o grupo metil, c) oxidação do grupo metil a carbinol e posteriormente a ácido carboxílico e d) eliminação
redutiva do carbono que carrega o grupo metil, produzindo o álcool benzílico que é subsequentemente oxidado à
cetona correspondente. Não há diferenças na metabolização entre os sexos. A via principal de eliminação do
Ciproconazol no rato foi a bile, correspondendo a aproximadamente 75% para machos e 59% para fêmeas.
Eliminação pela urina ocorreu de forma mais pronunciada em fêmeas (26,8%) do que em machos (9,5%). A
eliminação pelas fezes correspondeu a menos do que 5% da dose istrada. A maior parte da substância teste
foi eliminada pela urina e bile dentro das primeiras 48 horas após istração independentemente da rota de
istração. Entretanto uma parte da substância teste pode ser reabsorvida da bile e excretada através da urina.
Mais de 85% do Ciproconazol foi eliminado dentro de 144 horas. istrações repetidas não tiveram efeito
significativo sobre as rotas e taxas de eliminação comparado a uma dose oral única. A eliminação da maior parte
dos tecidos ocorreu rapidamente, seguindo cinéticas monofásicas.
Cobre: O produto pode penetrar no organismo pela pele, boca e nariz. A meia-vida biológica do cobre em humanos
foi estimada em cerca de 4 semanas. A rota de eliminação de cobre é a via biliar. A excreção que ocorre pela urina
é normalmente baixa. Menos de 1% da quantidade injetada intravenosa foi excretada pela urina, em 72 horas. No
mesmo período, 9% foi excretado pelas fezes. Relato de caso de uma criança intoxicada com cerca de 3 g de sulfato
de cobre, revelou que 2 horas após a ingestão, a urina continha 500 µg/100 mL de cobre.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
Efeitos agudos resultantes de ensaios com animais:
- DL50 oral para todos ratos: > 2000 mg/kg p.c.
- DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg p.c.
Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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- CL50 inalatória para ratos: 1,443 mg/L.
- Irritação dérmica: Não Irritante, a substância-teste não foi classificada nas categorias do GHS e da ANVISA.
- Irritação/Corrosão Ocular Aguda em Coelhos: Levemente Irritante, apresentando hiperemia e quemose grau 1,
reversível em até 48 horas. O item de teste não foi classificado nas Categorias do GHS e ANVISA.
- Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.

EFEITOS CRÔNICOS:
Ciproconazol: Em estudo crônico de 1 ano com cães, foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos cães
machos na dose máxima do estudo de 350 ppm. Em adição, alterações químicas de depressão dos níveis de
colesterol e triglicerídeos, redução na albumina e elevação dos níveis de enzimas do fígado indicaram uma leve
hepatotoxicidade relacionados ao tratamento com o Ciproconazol. Algumas alterações histopatológicas do fígado
foram relatadas nos níveis de 100 e 350 ppm. Essas alterações, no entanto, representam uma adaptação fisiológica
reversível, sem relevância toxicológica.
Em estudo de 2 anos com ratos, foi observada redução no ganho de peso corpóreo na dose de 350 ppm. Foram
observados efeitos no fígado, onde houve um aumento na incidência de gordura e hipertrofia hepática. Não houve
evidência de efeito no sistema endócrino. O nível sem efeito observado em cães foi de 30 ppm na dieta equivalente
a um consumo de 1 mg/kg de peso corpóreo. O nível sem efeito observado em ratos foi de 50 ppm na dieta,
equivalente a um consumo de 2,22 mg/kg de peso corpóreo. Nestas doses ou em doses menores, não foram
observados efeitos dos ingredientes ativos nos animais testados.
Cobre:
- Carcinogenicidade: não existe evidência direta de carcinogenicidade.
- Teratogenicidade: em humanos, não relatos na literatura de teratogênese induzida por excesso de cobre.
- Mutagenicidade: em células humanas não são conhecidos efeitos mutagênicos.




Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS/MINISTÉRIO
                                DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e microcrustáceos);
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXIQUÍMICA Agrociência Ltda., Telefone da Empresa:
(16) 3209-1313.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções a seguir:

      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
       coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
       Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
       coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
       indicado.

Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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      Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
       ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
       dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
       produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem as embalagens e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem do tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- Após a realização de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - IPPON - 12-11-2024
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TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local, indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPETENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


                                                    TELEFONE DE EMERGÊNCIA:
                                         (16) 3209-1313 – OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
                                   (16) 3602-1190 – CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES




Cor da Faixa: AZUL Intenso – PANTONE 293C

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